quarta-feira, 23 de abril de 2014

Cerimônia de Jukai-E




C o n v i t e



Convidamos  todos(as) para a Cerimônia de Ordenação Laica

JUKAI-E dos praticantes:



- Gabriel Johann

- Luciano de Aquino

- Oscar Amarílio Calháo




A cerimônia será oficializada

pela  Abadessa do Templo Taikozan Tenzuizenji/SP

Monja Coen Roshi




Dia 28 de abril de 2014 (ano Buda 2580) – Segunda-Feira

Horário: 20h00

Local:  SHIN QI 12 – Conj. 5 – casa 17 – Lago Norte – fone: 33687434



terça-feira, 22 de abril de 2014

Os quatro votos do Bodisatva


fotos: Araquém Alcântara


Seres são inumeráveis. 
Faço voto de salvá-los. 

Desejos são inexauríveis. 
Faço voto de extinguí-los. 

Os portais do Darma são ilimitados. 
Faço voto de apreendê-los. 

O caminho de Buda é insuperável. 
Faço voto de me tornar esse 
caminho. 



terça-feira, 15 de abril de 2014

Impermanência

Ilha Caviana - foto Araquém Alcântara



O ensinamento básico do budismo é a impermanência ou a mudança. Para cada existência, a verdade básica é que tudo muda. Ninguém pode negar essa verdade e todo o ensinamento do budismo está condensado nela. Este é o ensinamento para todos. Seja onde for, este ensinamento é verdadeiro. Este ensinamento é também entendido como o ensinamento da inexistência de um entidade individual. Por estar cada existência em constante mudança, não existe um eu permanente. De fato, a natureza essencial de cada existência nada é senão a própria mudança. Ela é a própria natureza de toda existência. Não existe uma natureza especial ou entidade individual permanente para cada existência. Este também é chamado o ensinamento do nirvana. Quando percebemos a perene verdade de que "tudo muda" e encontramos serenidade nisso, descobrimo-nos no nirvana.

Sem aceitar o fato de que tudo muda, não podemos encontrar perfeita tranquilidade. Mas, infelizmente, embora seja verdade, temos dificuldade em aceitá-lo. Por não conseguirmos aceitar a verdade da impermanência é que sofremos.


(Mente Zen, mente de principiante - Shunryu Suzuki)

sexta-feira, 11 de abril de 2014



Foto: Lou Gaioto



O universo é vasto. Ele nos aceita totalmente; aceita nossa vida como o conteúdo do universo. O universo nunca separa a vida dele de nossa vida. A vida da árvore, a vida do pássaro, a nossa vida, a vida do inverno, a vida da primavera, todas as vidas são aceitas como o conteúdo ou a qualidade do universo. É por isso que o universo é buda. Somos filhos do Buda. Se entendemos isso, então podemos pôr em prática esse espírito. Quando aceitamos a vida dos outros como o conteúdo de nossa vida, então a vida dos outros torna-se bem íntima de nós. Os exemplos de como outras pessoas viveram suas vidas não são apenas histórias das vidas de outras pessoas separadas das nossas. Suas histórias são, exatamente, o conteúdo de nossa vida. Assim, muito naturalmente, as vidas dos outros tornam-se um espelho para mim e minha vida torna-se um espelho para os outros. Minha vida reflete-se na vida dos outros, e suas vidas refletem-se na minha. Há sempre um relacionamento bem íntimo. É por isso que, seja qual for o tipo de problema que você cria, ou seja qual for o estilo de vida que você leva, eu não posso ignorá-los. Preciso ser um bom ouvinte, em qualquer circunstância, constantemente praticamente as seis paramitas, a saber: doação, prática dos preceitos, paciência, esforço ao máximo, meditação, prática da tranquilidade absoluta e prática da sabedoria. Praticando essas seis paramitas, preciso ser, continuamente, um bom amigo, preciso ser um bom ouvinte de todos vocês. Então podemos, realmente, nos comunicar. Você se torna um bom amigo para mim, eu me torno um bom amigo para você.

(Dainin Katagiri - Retornando ao Silêncio)

quarta-feira, 9 de abril de 2014

O bom coração

foto: Araquém Alcântara



“Quaisquer que sejam nossas circunstâncias externas, no fim das contas a felicidade ou infelicidade depende da nossa mente. Considere que uma companhia com quem nós ficamos, continuamente, dia e noite, é nossa mente. Você realmente gostaria de viajar com alguém que ficasse reclamando o tempo todo e ficasse dizendo quão inútil você é, quão sem jeito você é, alguém que lhe lembre de todas as coisas horrorosas que você já fez? Ainda assim, para muitos de nós, esse é o jeito que vivemos – com esse crítico incansável, difícil de agradar e sempre nos rebaixando que é nossa mente. Ela ignora totalmente nossas qualidades e é genuinamente uma companhia muito triste.

A questão é que quando nossa mente está cheia de generosidade e pensamentos de bondade, compaixão e contentamento, a mente se sente bem. Quando nossa mente está cheia de raiva, irritação, auto-piedade, ganância e apego, a mente se sente doente. E se nós realmente investigarmos isso, podemos ver que temos a escolha: podemos decidir amplamente que tipo de pensamentos e sentimentos irão ocupar nossa mente. Quando pensamentos negativos aparecem, podemos reconhecê-los, aceitá-los e deixá-los ir. Podemos escolher não segui-los, o que só colocaria mais lenha na fogueira. E quando pensamentos bons vêm à mente – pensamentos de bondade, cuidado, generosidade e contentamento, e um senso de não segurar mais as coisas tão fortemente, podemos aceitar e encorajar isso, mais e mais. Podemos fazer isso. Somos o guardião do precioso tesouro que é nossa própria mente.

Um coração genuinamente bom é fundamentado no entendimento da situação como ela realmente é. Não é uma questão de sentimentalismo. E um bom coração também não é uma questão de sair por aí num tipo de euforia de falso amor, negando o sofrimento e dizendo que tudo é benção e alegria. Não é assim. Um coração genuinamente bom é um coração que é aberto e é ávido por compreensão. Ele ouve as tristezas do mundo. Nossa sociedade está errada ao pensar que a felicidade depende da satisfação dos nossos próprios desejos e vontades. Por isso nossa sociedade está tão miserável. Somos uma sociedade de indivíduos, todos obsessivos com o esforço por nossa própria felicidade. Estamos desconectados de nosso sentido de interconexão com os outros, estamos desligados da realidade. Porque na realidade estamos todos interconectados.”

Jetsunma Tenzin Palmo, trecho do livro “Practicing The Good Heart”,  cap.9

terça-feira, 8 de abril de 2014

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Somos todos Budas






"Não é tão fácil encontrar Buda, todo homem quer isto e aquilo, e cobiça o que permanece fora de alcance.

Se não podemos ter as coisas do nosso jeito, ficamos zangados a agimos estupidamente.

Nós não podemos ver Buda porque cegamos a nós mesmos com essas questões.

É por isso que nos sentamos, sentamos em Zazen até que a venda de nossos olhos caia. Se você fizer isto, você será capaz de enxergar o Buda em você."

(Mestre Dogen Zenji) 

AVISO

Em observância à recomendação do Decreto Distrital, as atividades do Zen Brasília serão temporariamente suspensas, inclusive a Jornada de Z...